Criada por cruzados franceses em Jerusalém no ano 1118, a Ordem, que tinha como propósito proteger os peregrinos cristãos na Terra Santa, motivou a realização de uma sessão solene no Legislativo são-bernardense. A solenidade que comemorou o Dia dos Templários, celebrado em 20 de agosto, foi realizada nos termos da Resolução nº 2.411/2006. Vários integrantes da irmandade compareceram ao Plenário Tereza Delta na noite de sexta-feira, 31 de agosto, para acompanhar a cerimônia, presidida pelo vereador Ary de Oliveira (PSDB).
Além dele, a mesa de honra foi composta por:
Dr. José Roberto Gil Fonseca, Secretário Municipal de Cidadania, Assuntos Jurídicos e Pessoa com Deficiência, representando o Prefeito Orlando Morando;
David Caparelli, Prior OTD (Ordo Templum Domini);
Kamel Aref Saab, Grão-mestre do Grande Oriente de São Paulo (GOSP);
Comendador Roberto Guazelli, presidente da Comendadoria ABCDM;
Ney Farias, Comendador de Minas Gerais;
Jamal Ribeiro, Comendador do Rio de Janeiro;
Tenente André, representando o tenente-coronel da Polícia Militar Roberto Nauheimer Filho.
Na tribuna
“Fundada em 1118, a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão tinha o objetivo de proteger os peregrinos cristãos que visitavam Jerusalém — em 1099, cavaleiros cristãos conseguiram conquistar a cidade, que estava sob domínio muçulmano. Mais conhecidos pelo nome de Cavaleiros Templários, os membros da Ordem faziam voto de castidade e de pobreza.
Com sua sede no local onde existira o Templo de Salomão, os cavaleiros conquistaram prestígio militar e apoio político e religioso. Recebendo doações de terras na Europa e o dízimo de fiéis, os Templários começaram a rivalizar em poder com ordens religiosas e exércitos reais: em 1307, o rei Filipe IV de França enviou uma ordem de prisão a todos os templários que viviam em seu território. Em 1312, uma ordem papal extingue a existência dos Templários.
Após o período de perseguição, não faltaram lendas e teorias da conspiração que envolviam a Ordem: registros medievais afirmavam que os cavaleiros localizaram tesouros no Templo de Salomão como o Santo Graal — o cálice utilizado por Jesus na Santa Ceia. Obras da cultura pop, como O Código da Vinci, reafirmaram o fascínio dessa antiga ordem militar e religiosa.”
Fonte: Revista Galileu, 25/04/2018