ss terron abreA partir da esquerda, o vereador Glauco Braido, o capitão da PM João Francisco Terron e o tenente-coronel PM Vlamir Machado. Foto: Oscar Jupiraci

João Francisco Terron, atual comandante da 5ª Companhia do 6° Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), responsável pelos bairros Batistini e Alvarenga, recebeu a honraria pelos relevantes serviços prestados ao município na noite de terça-feira (07/12), em uma sessão solene presidida pelo vereador Glauco Braido (PSD).

ss terron glauco braidoAcima, o vereador Glauco Braido, autor do Decreto Legislativo nº 1.697/2021, que dispõe sobre a entrega do título de cidadania ao Sr. João Francisco Terron, capitão da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Foto: Oscar Jupiraci

“O Capitão Terron, com seu bom humor mesmo diante de tamanha responsabilidade, humaniza a corporação. Ele trata as pessoas com respeito, tirando um pouco do peso de uma atividade que lida frequentemente com a violência e as ineficiências do Estado. O trabalho da Polícia Militar requer vocação. É muito mais que uma profissão. Ser policial por mais de duas décadas, encarando todo tipo de crime, muitas vezes sem o material necessário, é uma missão, é fazer algo no qual você realmente acredita, é entender e assumir o seu papel na sociedade. Tenho um enorme respeito pela atuação desses homens e mulheres que colocam a própria vida em risco, enfrentando situações terríveis todos os dias pelo bem da comunidade e, quando chegam em casa, são pessoas comuns, com família, filhos e sonhos”, declarou o parlamentar na tribuna.

No início de sua fala, o capitão PM Terron dedicou a honraria a seu pai, o Sr. Juan Terron Galvez. “Com certeza, ele merece muito mais do que eu”. Ao relembrar momentos de sua trajetória pessoal e profissional no município, ele demonstrou gratidão a Deus, à sua família, a seus comandantes, ao efetivo da 5ª Cia. do 6º BPM/M e aos amigos da Polícia Civil. “Dizem que somos a média das pessoas com quem convivemos. Nesse dia de homenagem, ocasião em que praticamente me despeço de São Bernardo do Campo pela minha provável promoção a major, quero agradecer a todos com quem convivi nessa cidade, nesses quase 50 anos, que estão presentes aqui hoje ou não. Antoine de Saint Exupéry, autor do Pequeno Príncipe, dizia que ‘Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós’. Se hoje estou aqui, sendo homenageado e reconhecido por esta Casa Legislativa, isso se deve mais pelo mérito de vocês do que meu mesmo”.

O tenente-coronel Vlamir Machado, comandante do 6º BPM/M; o Dr. Adilson da Silva Aquino, delegado de polícia assistente do DEMACRO; Ironildo Botton, presidente do CONSEG do Grande Alvarenga-Batistini, e o Sr. Marigildo Fabretti, presidente da Associação dos Amigos da Polícia Militar, compuseram a Mesa de Honra, ao lado do vereador Glauco Braido e de seu homenageado.

Biografia

ss terron familiaO capitão Terron ao lado de sua esposa, Sra. Melissa, e filhas Beatriz e Alice. Foto: Oscar Jupiraci

O Capitão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Sr. João Francisco Terron, nasceu no dia 8 de janeiro de 1974, na cidade de Diadema, no estado de São Paulo.

É filho do Sr. Juan Terron Galvez e da Sra. Ignez Ambonati Terron.

Desde o ano de seu nascimento até meados de 2006, morou no bairro Jordanópolis, em São Bernardo do Campo.

No dia 7 de julho de 2001, em cerimônia realizada na Paróquia Santíssima Virgem, em São Bernardo do Campo, casou-se com a Sra. Melissa Érica Modenez Terron, com quem teve duas filhas: Beatriz Terron e Alice Terron.

Estudou na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Professor Antonio Nascimento, também localizada no bairro Jordanópolis.

Tem bacharelado e mestrado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública e é pós-graduado em Gestão Pública pela USCS (Universidade de São Caetano do Sul).

Treinou judô e handebol por quinze anos em diversos clubes da cidade como CREC (Centro de Recreação, Esporte e Cultura) da Vila Marlene, Clube da Mercedes, da Volkswagen e no Clube MESC (Movimento de Expansão Social Católica).

Em 1993, foi atirador do Tiro de Guerra 02-078 da cidade de São Bernardo do Campo.

Ingressou na Polícia Militar do Estado de São Paulo no ano de 1997 e, ao ser declarado Aspirante a Oficial, foi designado para a área do Comando de Policiamento de Área Metropolitana - 6, responsável pelas sete cidades que compõem o Grande ABC.

Possui diversas medalhas de reconhecimento, entre elas: Láurea do Mérito Policial em 1º Grau, Medalha do Mérito Policial de São Caetano do Sul em grau ouro e Medalhas do Mérito Policial de São Bernardo do Campo e de Santo André, outorgadas pelas Casas Legislativas dos respectivos municípios.

Além disso, foi homenageado pela Câmara Municipal de São Caetano do Sul com a Medalha Legislativa dos Autonomistas e com o Título de Cidadão Sulsancaetanense.

Desde meados de 2004, faz parte do 6º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano em São Bernardo do Campo, local onde desenvolveu diversas atividades como Comandante de Pelotão de Força Tática e Chefe da seção de planejamento operacional do Batalhão.

Foi o primeiro Oficial designado para a formação do 6º Batalhão de Ações Especiais de Polícia.

Comandou a 1º Companhia, responsável pelos bairros: Centro, Nova Petrópolis e Ferrazópolis); a 2º Companhia, responsável pelos bairros: Taboão, Rudge Ramos, Paulicéia e Jordanópolis; e, atualmente, comanda a 5º Companhia, responsável pelos bairros Batistini e Alvarenga.

Por fim, vale ressaltar que o Capitão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Sr. João Francisco Terron comandou o policiamento na maioria das grandes manifestações, jogos, eventos esportivos e culturais na cidade. 

(Com informações do Projeto de Decreto Legislativo nº 22/2021)

 

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ss riacho grande abreIntegrantes da Mesa de Honra da solenidade, presidida pelo vereador Netinho Rodrigues. Foto: Marcella Quicoli

O aniversário foi lembrado pelo vereador Netinho Rodrigues (PP) em uma sessão solene presidida por ele na noite de segunda-feira (06/12), no Plenário Tereza Delta.  

Durante a cerimônia, moradores, comerciantes, empresários, profissionais liberais, lideranças comunitárias, representantes de entidades e demais personalidades de destaque no bairro receberam certificados de honra ao mérito.

ss riacho grande vereadorAcima, o vereador Netinho Rodrigues, autor da Resolução nº 3.296/2021, que dispõe sobre a comemoração do aniversário de fundação do Distrito Ecológico do Riacho Grande. Foto: Marcella Quicoli

“É uma grande satisfação vocês estarem comigo esta noite. Cada rosto que vejo aqui tem uma história no Riacho; uns moram lá há muitos anos, outros chegaram há menos tempo. Nesta sessão, vamos homenagear 73 pessoas; no ano que vem, serão 74, e assim por diante. Peço um pouquinho de paciência para quem ainda não foi agraciado. Tem muita gente no meu coração que merece receber essa honraria e, com certeza, faremos isso nas próximas vezes”, declarou o parlamentar em seu discurso na tribuna.

Ele mencionou ainda o potencial econômico da região. “Tive o prazer de ser o vereador mais votado no Riacho Grande, com 909 votos. Tenho um compromisso, ao lado do prefeito Orlando Morando e do vice-prefeito Marcelo Lima, de trazer melhorias para o distrito. Precisamos incrementar o turismo ecológico sustentável, gerando renda, com qualidade e consciência ambiental”, afirmou.

Além dele, ocuparam lugares de destaque na Mesa de Honra: Dr. Denis Saito, delegado de polícia do 4º DP do Riacho Grande; Sr. Ramos de Oliveira, ex-vereador e ex-subprefeito do Riacho Grande; Ary de Oliveira, vereador de São Bernardo do Campo; Dr. Ivar de Souza, ex-subprefeito do Riacho Grande, e o Dr. Celiton, médico geriatra de São Bernardo do Campo.

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ss convidados 4Registros dos homenageados e demais convidados da sessão solene no Plenário Tereza Delta. Fotos: Assessoria de Comunicação/CMSBC

História

Localizado a 11 quilômetros do centro de São Bernardo, o distrito de Riacho Grande possui importância estratégica para cidade.

Desde o século XVI, o local abrigava caminhos e trilhas que ligavam a província de São Paulo ao Litoral Sul. A região não foi apenas tomada por plantações, mas também por uma rede de serviços para viajantes como pousadas, pequenos comércios, alimentação e tratamento de animais, que movimentavam a economia local.

ss riacho Foto: Divulgação/PMSBC

Com o crescimento das moradias urbanas em São Paulo, e para abastecer a linha férrea, as atividades de extração de madeira e venda de carvão tornaram-se prósperas. Vários imigrantes em Riacho Grande se dedicaram a elas.

Em 1927, com a criação da Represa Billings, parte da área da vila foi tomada pelas águas. A redução de território representou mais prosperidade.

Paralelamente, se desenvolvia a indústria moveleira em São Bernardo, a mais forte do país, que teve berço em Riacho Grande, com a criação, em 1889, pelo italiano Fortunato Finco, de uma serralheria. Em homenagem à família, Bairro do Finco é um dos loteamentos do distrito.

Com o declínio da indústria moveleira e ascensão do setor automobilístico, o Riacho Grande ganhou nova vocação ao investir no turismo. A região recebe milhares de pessoas por ano na Prainha e no Parque Estoril.

O distrito do Riacho Grande abriga atualmente, além de Rio Grande (sede) e Finco, os bairros Alto da Serra, Capivari, Curucutu, Imigrantes, Rio Pequeno, Santa Cruz, Tatetos, Taquacetuba, Varginha e Zanzalá.

(Com informações da Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo)

 

 

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ss abreAcima, o vereador Estevão Camolesi, presidente do Legislativo, organizou o evento “Natal com Jesus” conforme dispõe a Resolução nº 2.947/2013, de sua autoria. Foto: Oscar Jupiraci

Com a proximidade da data de celebração do nascimento de Cristo, curar dores do passado para viver com paz, leveza e tranquilidade é um dos objetivos da sessão solene em comemoração ao “Natal com Jesus”, realizada na noite de sexta-feira (03/12), no Plenário Tereza Delta.  

Para isso, o vereador Estevão Camolesi (PSDB), atual presidente do Legislativo são-bernardense, responsável pela cerimônia, promoveu a palestra “Terapia do Perdão”.

Segundo ele, “precisamos aprender a viver leves espiritualmente. É extremamente difícil ter uma vida sobrecarregada, repleta de raivas, angústias, mágoas e tristezas causadas por pessoas que falaram algo para você no passado.

Hoje, essa pessoa nem se lembra mais do que disse no calor da emoção ou até já morreu. Mas, naquele momento, você não administrou direito e aquilo ficou cravado no seu coração. Aquela pessoa, que tinha certa importância para você, te criticou de alguma maneira e, naquela hora, você acreditou, aceitou aquilo como ofensa e, desde então, carrega esse sentimento mal resolvido.

O seu perdão não depende da mudança de comportamento do outro, e sim da sua atitude. Você deve perdoar, não porque os outros merecem, vai ver não merecem, perdão não tem nada a ver com merecimento. Mas, perdoando, você merece a paz.

Se você quer ser feliz, aprenda a abrir mão. Não entre em disputas e discussões. Não reaja, não vale a pena. Deixe o outro vencer. Encerrando o assunto ali, ele não se arma contra você. Ele ganha a briga e você, a paz. Deixe que ele seja o que consegue ser, mas seja você uma nova e melhor versão de si mesmo a cada dia”, concluiu o parlamentar.

CLIQUE AQUI para ouvir a íntegra da palestra do vereador Camolesi.     

           

Destaques

ss prefeitoO prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, acompanhado de sua esposa, a deputada estadual Carla Morando, compareceu à solenidade e saudou a plateia. Foto: Oscar Jupiraci

ss vansanO cantor Vansan garantiu presença no evento, interpretando sucessos como “Jesus Cristo”, “O Homem de Nazaré” e “A Montanha”. Foto: Oscar Jupiraci

ss entronizacaoRegistro da entronização das bandeiras em plenário por agentes da Guarda Civil Municipal. Foto: Oscar Jupiraci

ss publicoO público que compareceu ao Plenário Tereza Delta trouxe brinquedos, que serão posteriormente doados. Foto: Oscar Jupiraci

ss chicoSuvenires do médium espírita Chico Xavier foram sorteados antes da conferência. Foto: Oscar Jupiraci                  

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abreIntegrantes da mesa de honra. Foto: Marcella Cuppone.

Na tarde do último domingo (05/12), foi homenageado na Câmara Municipal o Sr. Galeno Rosa, bombeiro civil, com o Título de Cidadão Emérito outorgado pelo vereador Henrique Kabeça (PSDB). O evento foi realizado nos termos do Decreto Legislativo n° 1.708, de 18 de novembro de 2021, de autoria do próprio vereador.

Além do vereador e do homenageado, fizeram parte da mesa de honra do evento:

- Cristiano Vargas, gestor em proteção contra incêndios florestais

- João Godoi, bombeiro florestal

- Ivan Campos, presidente do CNBC Brasil

- Vanderlei Campos Felix, suboficial da Marinha do Brasil

- Edson de Jesus, diretor do Sindicato dos Bombeiros do Estado de São Paulo e diretor da Federação Nacional dos Bombeiros Civis

- Adriano Candeias de Almeida, gerente da Fundação Florestal

henrique“Pela sua atuação, Galeno faz jus a essa homenagem. A importância do serviço de vocês é imensurável”, comentou Henrique Kabeça. Foto: Marcella Cuppone.

Em seu pronunciamento, Henrique Kabeça destacou a importância dos bombeiros, uma profissão que exige muita coragem ao arriscar a própria vida para salvar a dos outros. “Após fazer seu primeiro curso de primeiros socorros, Galeno viu que poderia fazer mais: ajudar quem mais precisa em momentos difíceis, como em tragédias. Fez diversos cursos de salvamento. Juntou um grupo de amigos e resolveu criar a Força Tarefa Brasileira, onde reuniu dezenas de voluntários no Brasil inteiro. O amor ao próximo é o que o torna especial. Galeno é um profissional que está sempre alerta para realizar uma ação de salvamento”, destacou o vereador. Foram várias missões de salvamento executadas com sucesso ao longo desses anos. Dentre elas, destaque para a tragédia de Brumadinho (MG).

entrega tituloGaleno Rosa recebe o Título de Cidadão Emérito das mãos do vereador. “Esse título não é só meu, é da nossa instituição, é de vocês que ajudaram nessa conquista. Agradeço o carinho, o respeito, a contribuição com essa instituição. Cada um de nós aqui faz diferença cotidianamente na vida das pessoas, seja salvando vidas, seja evitando que situações adversas evoluam”, agradeceu o homenageado. Foto: Marcella Cuppone.

Sobre o homenageado

O Sr. Galeno Rosa nasceu em 15 de setembro de 1973, na cidade de São Paulo, Capital Paulista. É divorciado e pai de dois filhos: Paulo Henrique de 28 anos de idade e Lucia Helena de 26 anos de idade.

Formado como Técnico em Segurança do Trabalho é, também, bacharel em Enfermagem e especialista em Enfermagem Aeroespacial. Atua como Bombeiro Civil desde 1993.

Tem em seu currículo diversos certificados de qualificação em cursos, pós-graduação e treinamentos, bem como vasta experiência de atendimento in loco em missões nas seguintes áreas: saúde, resgate, atendimento pré-hospitalar, busca, salvamento, desastres, aeromedicina, prevenção e combate a incêndios, produtos perigosos, defesa civil, segurança pública e privada e antiterrorismo na aviação.

Foi homenageado pelo Exército Brasileiro (Comando Militar do Amazonas), pelo Governo do Estado de Roraima, pela Câmara Legislativa do Distrito Federal e pela Câmara Municipal de São Paulo. Além disso, foi laureado com a Medalha Tiradentes (Patrono da Polícia) e diversas moções de aplausos.

Ressalte-se, ainda, que o Sr. Galeno Rosa foi idealizador e fundador da Associação Brasileira de Resgate, Busca e Salvamento, conhecida como “Força Tarefa Brasileira”, criada em 10 de agosto de 1997.

Atualmente, preside a Força Tarefa Brasileira, cujo objetivo é promover a sinergia necessária à integração, suporte e padronização de voluntários em missões nacionais e internacionais, tendo em vista interagir na resposta bem como em ações de conscientização e prevenção, respeitando, contudo, as limitações e a urgência da missão em meio a cenários de incertezas em eventos adversos.

 

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mesa de honraOs integrantes da Mesa de Honra. Foto: Marcella Cuppone.

O “Dia dos Templários” foi celebrado na Câmara Municipal na noite do último sábado (04/12). A solenidade foi realizada nos termos da Resolução nº 2.411/2006 e presidida pelo vereador Ary de Oliveira (PSDB) e contou com a participação de integrantes da irmandade num evento que relembrou a história e importância desses cavaleiros.

Além do vereador, compuseram a mesa de honra: Roberto Guazzelli, Grão-mestre da Ordem Internacional Civil e Militar do Brasil; Coronel Paulo Nishikawa, Deputado Estadual; Katia Marcone, Regente da Casa Real dos Arameus e Auranitas; Marcio Pugliesi, Professor e Doutor da PUC-SP.

Templários: foi uma ordem de cavalaria que existiu durante dois séculos, aproximadamente, de 1.118 a 1.312. Foi fundada no rescaldo da 1ª Cruzada, de 1.096 com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer peregrinação a Jerusalém após sua conquista. Os templários marcaram-se por um profundo sentimento de religiosidade e espiritualidade. Faziam votos de pobreza, castidade, devoção e obediência. No seu auge, chegaram a contar entre 15 e 20 mil membros.

Durante o evento, foram entregues certificados de Honra ao Mérito a cidadãos que prestam serviços de relevante importância ao município. Ao se homenagear pessoas de bem, lançam-se exemplos para as futuras gerações:

Mos.041221Fotos: Marcella Cuppone.

Mos.041222021Fotos: Marcella Cuppone.

Um pouco de história

Em meados do século XII, oito cavaleiros franceses, agrupados em torno de um nobre da Champagne, Hugo de Payns, tomaram a decisão de assegurar a proteção dos peregrinos que se dirigiam a Jerusalém. O rei cristão desta cidade, Balduíno II (1118-1131) doou então a estes cavaleiros uma casa localizada no que fora antigamente o Templo de Salomão - daí a explicação para o nome da ordem então criada, Cavaleiros do Templo ou Pobres Cavaleiros de Cristo e do templo de Salomão. S. Bernardo, monge cisterciense e figura de proa da Cristandade ocidental do século XII, ajudou estes cavaleiros a elaborar a sua própria regra, inspirada assim nos costumes cistercienses, apoiando a sua aprovação no concílio de Troyes de 1128. São Bernardo tornou-se um acérrimo defensor desta "nova milícia", como lhe chamou em um dos seus fervorosos e flamejantes tratados espirituais, De laude novæ militiæ (Em louvor da nova milícia), escrito por volta de 1130. Simultaneamente monges e soldados, estes cavaleiros do Templo conciliavam na sua forma de vida os ideais da cavalaria medieval e os mais exigentes preceitos de vida monástica, ou não tivessem eles sido inspirados por S. Bernardo, príncipe dos monges da Idade Média reputado pelo seu fervor e radicalidade de vida religiosa.

O objetivo destes cavaleiros era a proteção, assistência e socorro dos peregrinos que se dirigiam à Terra Santa. A par de outras ordens religiosas militares, os templários participavam também na defesa dos Estados Latinos da Terra Santa e respetivos Lugares Sagrados. No entanto, com o decorrer dos tempos, esta função hospitalária e assistencial, apoiada na ação militar, tendeu cada vez mais para atividades de carácter financeiro, relacionadas com as necessidades dos peregrinos e dos cruzados. Foi esta ligação a atividades bancárias que fez com que se dissipasse a aura mística e fervorosa do início e com que os poderes e a sociedade começassem a ver os Templários como grandes detentores de capitais e de um colossal património imobiliário, pouco condizente com a sua Regra e escopo original.

Muito hierarquizados, os Templários compreendiam nas suas fileiras cavaleiros e capelães nobres, bem como irmãos laicos e "sargentos". Esta divisão radicava também no modelo cisterciense, que separava os monges de origem nobre (sacerdotes) dos de origem plebeia (irmãos conversos). À cabeça da ordem, figurava o grão-mestre, eleito pelos cavaleiros, grupo a que pertencia, aliás. Era, todavia, obrigado a consultar o capítulo geral da ordem para as decisões mais importantes. Os Templários não deixaram de ter uma aura de prestígio e reputação de grande coragem, o que fez com formassem um autêntico Estado soberano, tais eram as mercês e privilégios com que foram, principalmente no seu primeiro século de existência, cumulados pelo papado. Este estado de graça fez com que prosperassem imensamente e atingissem um efetivo de cerca de 15 000 religiosos em fins do século XIII. Por outro lado, ainda durante esta sua fase de crescimento e popularidade, os Templários, graças à sua atividade assistencial e gestão rigorosa do seu património, puderam organizar o primeiro banco internacional, usando os seus lucros para ações de generosidade e auxílio, como o resgate de cativos reduzidos à escravidão entre os muçulmanos, por exemplo, outra das suas aplicações foi a construção de fortificações em rotas de peregrinos ou pontos de defesa na Terra Santa, como o célebre Krak dos Cavaleiros, na atual Síria, monumento da arquitetura militar por excelência e modelo de proteção e defesa de caminhos e de peregrinos.

Em 1291, com a queda de Jerusalém e a retirada das ordens militares da Terra Santa, perde-se a sua razão de existir. Ignorando as pressões e conselhos de soberanos europeus e dos próprios Papas, o então grão-mestre dos Templários, Jacques de Molay, recusou toda e qualquer fusão da sua ordem com os Hospitalários, outra ordem religiosa militar de cariz assistencial e com forte implantação no Levante mediterrânico. Em meados do século XIV, perante este impasse, o rei de França Filipe, o Belo, suprime a ordem em França e congela o seu gigantesco património. A 13 de maio de 1307 Jacques de Molay é mesmo preso. Em 1312, sob pressão de Filipe, o Belo, o papa Clemente V, na segunda sessão do concílio de Vienne (1311-1312), pronuncia a dissolução da Ordem do Templo, confirmada em bula de 3 de abril desse ano. Os bens dos Templários são também transferidos para os Hospitalários. Num ambiente de perseguição e acusações, os Templários são perseguidos por toda a Cristandade, principalmente em França, assistindo-se a atos brutais de crueldade. Recorde-se, por exemplo, que a 19 de março de 1314, Jacques de Molay e Geoffrey de Charnay, figuras cimeiras dos Templários, irredutíveis na defesa intransigente da ordem, foram queimados vivos depois de terem recusado comprovar as acusações - um tanto absurdas e infundadas - levantadas contra eles.

Fonte: Infopedia, disponível em: https://www.infopedia.pt/$ordem-dos-templarios

 

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